Declaração de amor eterna :Taj Mahal
É uma lágrima no rosto da eternidade! (Rabindranath Tagore sobre o Taj Mahal)
TAJ MAHAL
- Mumtaz Mahal, cujo nome significa “ornamento amado do palácio”, nasceu em 1593 na Índia, no seio de uma família aristocrata persa de tradição religiosa muçulmana.
- Casou-se aos 19 anos com o Príncipe Khurram, que mais tarde ascenderia ao Trono do Pavão, como Imperador Mogol Shah Jahan I. Era sua segunda esposa, mas a paixão entre ambos tornou-a logo a sua favorita.
- Mumtaz era uma mulher de lendária beleza e virtude. Enquanto viveu, poetas decantaram sua beleza, graça e compaixão. Dizia-se que mesmo a lua se escondia envergonhada por brilhar menos que a beleza de Mumtaz... Seu casamento com Shah Jahan foi marcado pelo profundo amor que nutriam um pelo outro, jamais diminuído com o passar do tempo ou com o surgimento dos muitos filhos que tiveram. Companheira constante do amado marido, acompanhava-o em todas as viagens pelo grande Império.Na Terra do místico Rio Ganges e muitos templos sagrados foram felizes. A bondade de seu coração sempre a fez intervir a favor dos pobres e menos afortunados. Por outro lado, também era alegre e gostava de ver espetáculos de elefantes e combates encenados nas festas da corte. Tiveram 14 filhos, dos quais 7 morreram na infância. Infelizmente, após quase 20 anos de casamento, Mumtaz morreu em 1631, com 38 anos, ao dar à luz a uma menina. Em seu leito de morte, pediu ao marido um templo, símbolo do amor de ambos. Pediu ainda que ele não se casasse mais. Inconsolável, o Imperador prometeu. Após sua morte, ele se isolou por um ano. Quando retornou, seu cabelo ficara branco, o rosto envelhecera, e suas costas estavam curvadas. O Imperador manteve a promessa e construiu um palácio para seu túmulo: o Taj Mahal, considerado o maior templo ao Amor de todos os tempos.
E como se todos os dias ao sol nascente! Shah Jahan reafirmasse perante toda a humanidade o grande e eterno amor porMumtaz mahal.
Nadja Feitosa
Encontro de almas
Vem.Conversemos através da alma.Revelemos o que é secreto aos olhos e ouvidos.
Sem exibir os dentes,sorri comigo, como um botão de rosa.Entendamo-nos pelos pensamentos,sem língua nem lábios.
Sem abrir a boca,contemo-nos todos os segredos do mundo,como faria o intelecto divino.
Fujamos dos incrédulosque só são capazes de entenderse escutam palavras e vêem rostos.
Ninguém fala para si mesmo em voz alta.Já que todos somos Um, falemos desse outro modo.
Como podes dizer à tua mão: "toca",se todas as mãos são uma?Vem, conversemos assim.
Os pés e as mãos conhecem o desejo da alma.Fechemos pois a boca e conversemos através da alma.Só a alma conhece o destino de tudo, passo a passo.
Vem, se te interessas, posso mostrar-te.
Jalal ud-Din RUMI.Tradução: José Jorge de Carvalho Poemas místicos: Divan de Shams de Tabriz. Editora Attar
De almas sinceras a união sincera Nada há que impeça: amor não é amor Se quando encontra obstáculos se altera, Ou se vacila ao mínimo temor. Amor é um marco eterno, dominante, Que encara a tempestade com bravura; É astro que norteia a vela errante, Cujo valor se ignora, lá na altura. Amor não teme o tempo, muito embora Seu alfange não poupe a mocidade; Amor não se transforma de hora em hora, Antes se afirma para a eternidade. Se isso é falso, e que é falso alguém provou, Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou.William Shakespeare
Declaração de amor eterna :Taj Mahal
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Encontro de Almas Gemeas
Ela era uma linda jovem de 15 anos,de nome Arjumand Banun Begun , quando ele a viu pela primeira vez seu coração disparado apaixonou-se por sua delicadeza,pureza, e beleza, ao vê-la num mercado. Diz a lenda, que ela era linda que parecia uma imagem saída de uma miniatura persa semi deusa,alem de belíssima também inteligente. Depois de cortejá-la ao tempo de 05(cinco)anos, casou-se com ela e a transformou a em imperatriz e em sua conselheira., tornando-se imortal como : Muntaz Mahal era venerada pelo povo, pois tinha especial carinho pelos pobres. Também era muito amada pelos poetas e artistas, em geral.Cantavam sua beleza.O amor de Shah Jahan por Mumtaz Mahal não diminui após anos de casamento e 14(quatorze) filhos.Um sonho,uma historia de amor quase irreal,belissima,lembrando um verdadeiro conto das mil e uma noites.Diz a lenda que já pressentindo a chegada da morte quando deu a luz ao 14 filho uma menina, ela teria pedido ao imperador que construísse um monumento “à felicidade compartilhada”. Passado o período crítico de luto, pela morte da esposa, o imperador Shah Jehan tornou-se obcecado pela arquitetura. Compreendeu que os monumentos poderiam sobreviver à fugacidade do tempo, à fragilidade da vida humana. A parte mais famosa do mausoléu é a tumba de Mumtaz Mahal (Jóia do Palácio) com sua cúpula de mármore branco, mas também inclui mesquitas, torres e outros edifícios.Depois de 19 anos de casados, ao dar à luz a seu décimo quarto filho, Mumtaz Mahal morreu de parto, deixando o esposo, inconsolável. Ela estava, na época, com 34 anos. Embora Shah Jahan tenha tido outras esposas, a sua predileta sempre foi Mumtaz Mahal, sua única e mais preciosa Jóia. Durante dois anos, o imperador foi tomado pela mais forte tristeza, guardando um luto severo. Não usava jóias nem trajes suntuosos, recusava-se a ouvir música ou a participar de festas. A vida havia perdido o sentido para ele. Shah Jahan entregou o comando das campanhas militares a seus filhos, dedicando-se inteiramente à construção do Taj Mahal, mausoléu dedicado à esposa morta e construído sobre seu túmulo. O nome é, na verdade, uma abreviação do nome da sua amada: Mumtaz Mahal. Quando Shah Jahan ficou doente, seu filho Aurangzeb aproveitou de sua fragilidade para encarcerá-lo e ocupar o trono. Deixando-o em cativeiro até sua morte. Conta a lenda que ele passou os últimos dias de sua vida, olhando fixamente em um pequeno espelho o reflexo do Taj Mahal, e morreu com o espelho agarrado em sua mão. Hoje, os corpos de Shah Jahan e Mumtaz Mahal estão juntos, dentro de uma cripta, debaixo de uma cúpula branca, dentro do Taj Mahal o mais belo palácio do mundo abriga um dos mais belos amores do mundo..Esse mausoléu ao mesmo tempo em que mostra a suntuosidade do amor, também deixa claro a insignificância , a brevidade e o quanto a vida humana é efêmera, diante de tudo que a rodeia.Embora o amor seja imortal,e Shah Jahan deixou imortalizado na matéria terrena o seu imortal sentimento de amor por Mumtaz Mahal (Arjumand Banun Begun).Fonte:Internet/wikipedia
E como se todos os dias ao sol nascente! Shah Jahan reafirmasse perante toda a humanidade o grande e eterno amor porMumtaz mahal.
Nadja Feitosa
Taj Mahal (em hindi ताज महल, persa تاج محل) é um mausoléu situado em Agra, uma cidade da Índia e o m ais conhecido[1] dos monumentos do país. Encontra-se classificado pela UNESCO como Património da Humanidade. Foi recentemente anunciado como uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo Moderno em uma celebração em Lisboa no dia 7 de Julho de 2007.
A obra foi feita entre 1630 e 1652 com a força de cerca de 20 mil homens,[2] trazidos de várias cidades do Oriente, para trabalhar no sumptuoso monumento de mármore branco que o imperador Shah Jahan mandou construir em memória de sua esposa favorita, Aryumand Banu Begam, a quem chamava de Mumtaz Mahal ("A jóia do palácio"). Ela morreu após dar à luz o 14º filho, tendo o Taj Mahal sido construído sobre seu túmulo, junto ao rio Yamuna.
Assim, o Taj Mahal é também conhecido como a maior prova de amor do mundo, contendo inscrições retiradas do Corão. É incrustado com pedras semipreciosas, tais como o lápis-lazúli entre outras. A sua cúpula é costurada com fios de ouro. O edifício é flanqueado por duas mesquitas e cercado por quatro minaretes.
Supõe-se que o imperador pretendesse fazer para ele próprio uma réplica do Taj Mahal original na outra margem do rio, em mármore preto, mas acabou deposto antes do início das obras por um de seus filhos.
O Taj Mahal parece a encarnação de todas as coisas puras, de todas as coisas sagradas e de todas as coisas infelizes. Este é o mistério de edifício. — Rudyard Kipling
Uma lágrima no limiar dos tempos. — Rabindranath Tagore
- "Foi a mais linda história de amor que me contaram e agora eu vou contar..."Todos já devem ter ouvido a simplória música de Jorge Benjor, vergonhosamente plagiada por Rod Stewart, que imortalizou a história do príncipe Sha Jahan em nosso país. Pois foi, realmente, uma linda história de amor.
O Taj Mahal é poesia feita arte, um canto ao amor, uma obra sublime que só uma alma apaixonada seria capaz de oferecer ao mundo. Ali, justo sobre o pórtico na entrada pode ser lido alguns versos do Alcorão que descrevem o paraíso, que dá uma idéia do que vamos encontrar e do que vamos sentir; como palavras mágicas, aquele portão de bronze mostrará um "palácio de pérolas rodeado de jardins".
Não há nada mais profundo para qualquer viajante que sentar-se em um dos bancos que há por todo o Jardim do Paraíso e admirar a silhueta do impressionante Mausoléu recortada sobre um céu limpo, que pouco a pouco se tinje de rosa ao cair à noite, enquanto de fundo, nas cercanias do Templo, ouvimos os cânticos e as orações próprias desta gente.
E assim, enquanto admiramos a soberba perfeição de todo o conjunto; na bela simetria do templo de mármore entre flores de lotos que flutuam sobre suas águas, nossa mente viaja absorta, solitária, esquecida e assim fica mais fácil rememorar com a triste história do imperador Sha Jahan.
Sha Jahan conheceu a sua amada Arjumand num bazar onde ela vendia cristais. Admirado com sua beleza não foi capaz de lhe dirigir a palavra num primeiro momento. Seu pai, o Imperador, também não aceitou esta relação. Assim foi que depois de duas esposas e cinco anos desde aquele primeiro encontro, uniram-se em casamento. Arjumand passou a ser conhecida como Mumtaz Mahal, "a eleita do palácio". Durante anos foram um casal apaixonado, que viviam um pelo outro; ela era sua acompanhante fiel em todas suas campanhas; ele a cobria de presentes, de detalhes, de flores, de diamantes, de carinho... de amor. Depois da morte do imperador Jehangir, Sha Jahan ocupou o trono. Dois anos mais tarde, em 1630, veio a noticia.
Em plena campanha militar em Burhanpur, avisaram o novo imperador de que o 13º parto de sua esposa estava complicado. Sha Jahan correu desesperado ao seu encontro, a tempo de segurar-lhe a mão e dar-lhe seu último adeus. O imperador nunca mais voltou a ser o mesmo. Enclausurou-se no Forte Vermelho, na orla esquerda do rio Yamuna, e ali passou, encerrado nos últimos anos de sua vida, abandonando o Império nas mãos de seus sucessores.
Em frente ao Forte, visível desde todas suas janelas, e no outro lado do rio, mandou construir o mais impressionante Mausoléu que jamais uma mente humana pudesse conceber. Os melhores construtores, os melhores operários, as melhores jóias, as melhores pedras... tudo era pouco para o local de repouso de sua amada; inclusive, o Yamuna foi desviado para que o Taj Mahal pudesse se refletir em suas águas. E ali, depois de duas décadas de construção, em 1648, foi enterrada sua amada Mumtaz Mahal. E ali, junto a ela, foi enterrado anos depois o próprio imperador para que repousassem sempre juntos eternamente
Umas das 7 maravilhas do mundo, praticamente todos já o viram em inúmeras fotografias, mas o que poucos sabem, é a história que está por detraz deste inigualável monumento. O Taj Mahal, é não mais do que uma ode ao amor e representa toda a eloquência que este sentimento pode ser. Durante séculos, o Taj Mahal inspirou poetas, pintores e músicos que tentaram capturar a sua magia em palavras, cores e música. Viajantes cruzaram continentes inteiros para ver esta esplendorosa beleza, sendo poucos os que lhe ficaram indiferentes.
Como todas as histórias, esta também começa da mesma maneira... Era uma vez um príncipe chamado Kurram que se enamorou por uma princesa aos 15 anos de idade. Reza a história que se cruzaram acidentalmente mas seus destinos ficaram unidos para todo o sempre. Após uma espera de 5 anos, durante os quais não se puderam ver uma única vez, a cerimónia do casamento teve lugar do ano de 1612, na qual o imperador a rebaptizou de Mumtaz Mahal ou "A eleita do palácio". O Príncipe, foi coroado em 1628 com o nome Shah Jahan, "O Rei do mundo" e governou em paz.
Quis o destino que Mumtaz não fosse rainha por muito tempo. Ao dar à luz o 14º filho de Shah Jahan, morreu aos aos 39 anos em 1631. O Imperador ficou tremendamente desgostoso e inconsolável e, segundo crónicas posteriores, toda a corte chorou a morte da rainha durante 2 anos. Durante esse período, não houve musica, festas ou celebrações de espécie alguma em todo o reino.
Shah Jahan ordenou então que fosse construído um monumento sem igual, para que o mundo jamais pudesse esquecer. Não se sabe ao certo quem foi o arquitecto, mas reuniram-se em Agra as maiores riquezas do mundo. O mármore fino e branco das pedreiras locais, Jade e cristal da China, Turquesa do Tibet, Lapis Lazulis do Afeganistão, Ágatas do Yemen, Safiras do Ceilão, Ametistas da Pérsia, Corais da Arábia Saudita, Quartzo dos Himalaias, Ambar do Oceano Índico.
Surge assim o Taj Mahal. O seu nome é uma variação curta de Mumtaz Mahal.. o nome da mulher cuja a memória preserva. O nome "Taj", é de origem Persa, que significa Coroa. "Mahal" é arábico e significa lugar. Devidamente enquadrado num jardim simétrico, tipicamente muçulmano, dividido em quadrados iguais cruzado por um canal ladeado de ciprestes onde se reflecte a sua imagem mais imponente. Por dentro, o mausoléu é também impressionante e deslumbrante. Na penumbra, a câmara mortuária está rodeada por finas paredes de mármore incrustado com pedras preciosas que forma uma cortina de milhares de cores. A sonoridade do interior, amplo e elevado é triste e misterioso, como um eco que soa e ressoa sem nunca se deter.
Sobre o edifício surge uma cúpula esplendorosa, que é a coroa do Taj Mahal. Esta é rodeada por quatro cúpulas mais pequenas, e nos extremos da plataforma sobressaem quatro torres que foram construídas com uma pequena inclinação, para que em caso de desabamento, nunca caiam sobre o edifício principal.
Os arabescos exteriores são desenhos muçulmanos de pedras semi preciosas incrustadas no mármore branco, segundo uma técnica Italiana utilizada pelos artesãos hindus. Estas incrustações eram feitas com tamanha precisão que as juntas somente se distinguem à lupa. Uma flor de apenas sete centímetros quadrados, pode ter até 60 incrustações distintas. O rendilhado das janelas foi trabalhado a partir de blocos de mármore maciço.
Diz-se que o imperador Shah Jahan queria construir também o seu próprio mausoléu. Este seria do outro lado do rio. Muito mais deslumbrante, muito mais caro, todo em mármore preto, que seria posteriormente unido com o Taj Mahal através de uma ponte de ouro. Tal empreendimento nunca chegou a ser levado a cabo. Após perder o poder, o imperador foi encarcerado no seu palácio e, a partir dos seus alojamentos, contemplou a sua grande obra até à morte. O Taj Mahal foi, por fim, o refúgio eterno de Shah Jahan e Mumtaz Mahal. Posteriormente, o imperador foi sepultado ao lado da sua esposa, sendo esta a única quebra na perfeita simetria de todo o complexo do Taj Mahal.
Após quase quatro séculos, milhões de visitantes continuam a reter a sua aura romântica... o Taj Mahal, será para todo o sempre um lágrima solitária no tempo.
Fonte Wikipedia
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