Retirando o desamor...










Primeiro comece a abandonar tudo que você sente como sendo desamoroso.
Qualquer atitude qualquer palavra que você usa pelo hábito, mas que agora de repente, sente que é cruel, abandone-a!

Esteja sempre disposto a dizer: "Me desculpe".

Pouquíssimas pessoas são capazes de dizer isso.

Mesmo quando parece que elas estão dizendo, não estão.
Pode ser apenas uma formalidade social. Realmente dizer "Me desculpe ou sinto muito", é um grande entendimento. Você está afirmando que fez algo errado e não retirado um ato que iria acontecer, está retirando uma palavra que você pronunciou.

Retire o desamor, e quando fizer perceberá muito mais coisas. Essa não é realmente uma questão de como amar, mas somente uma questão de como não amar. É como uma nascente de água coberta com pedras e rochas. Você remove as rochas e a nascente começa a fluir. Ela está ali.
Todo coração tem amor, porque o coração não pode existir sem ele. Ele é o verdadeiro pulso da vida. Ninguém pode existir sem amor, é impossível.

Uma verdade básica é que todos têm amor, têm a capacidade de amar e de ser amados.
Mas algumas rochas estão bloqueando o caminho.(...)
Retire os atos desamorosos, as palavras desamorosas, e repentinamente apanhará a si mesmo em um estado de ânimo muito amoroso. Haverá muitos momentos em que subitamente você perceberá que algo está borbulhando - e haverá amor, um vislumbre dele. E aos poucos esses momentos se tornarão mais prolongados."
Osho em Todos os dias.








ERA UMA VEZ...:
Era uma vez, uma genuína amante da paz rondando por muitos mundos em busca da felicidade eterna. 
Ela andou sobre a face da terra, dos sóis, das luas e das nuvens.
Por fim ela descobriu: que tudo estava escondido dentro de seu próprio coração.
Então ela se sentou. 
Disposta a desfrutar a recém-encontrada Ventura.
Mas de repente baixou os olhos: e viu incontáveis seres ainda rastejando entre as trevas, buscando a felicidade por fora.
Assim como ela antes, errando por milhões de eras.
Desceram rolando então suas lágrimas...
Uma gota, duas gotas... e muitas mais...
Cada gota se transformava em fulgente gema e logo o céu estava repleto de reluzentes lágrimas que são hoje as estrelas; muito tímidas durante o dia e de noite demais inquietas para dormirem.

A todos os buscadores da paz, ali estão as estrelas para iluminarem o Caminho e recordá-los a Compaixão de uma santa sábia.

Fonte: Livro: Lágrimas Silenciosas
 Suprema Mestre Ching Hai Wu Shang Shih 


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