Fé
Amor e ...
Quatro velas estavam queimando calmamente.
O ambiente estava tão silencioso que podia-se
ouvir o diálogo entre elas.
A primeira disse: Eu sou a Paz!
Apesar da minha luz as pessoas
não conseguem manter-me acesa.
E diminuindo sua chama devagarzinho,
apagou-se totalmente.
A segunda disse: Eu me chamo Fé !
Infelizmente sou supérflua para as pessoas.
Por que elas não querem saber de Deus,
por isso não faz sentido continuar queimando.
Ao terminar sua fala, um vento bateu levemente
sobre ela, e esta se apagou.
Baixinho e triste a terceira vela se manifestou:
Eu sou o Amor!
Não tenho mais forças para queimar.
As pessoas me deixam de lado, por que só
conseguem enxergar elas mesmas, esquecem até
daqueles que estão à sua volta.
E também se apagou.
De repente... entrou uma criança e viu
as três velas apagadas.
Que é isto?
vocês devem ficar acesas e queimar até o fim.
Então a quarta vela falou:
Não tenhas medo criança, enquanto eu estiver
acessa podemos acender as outras velas.
Então a criança pegou a vela da Esperança
e acendeu novamente as que estavam apagadas.
"Que a vela da Esperança nunca se apague
dentro de você..."
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PAZ
Havia um Rei que ofereceu um grande prêmio ao artista que fosse capaz de captar em uma pintura a Paz Profunda.
Muitos artistas apresentaram suas telas.
O Rei observou e admirou todas as pinturas, mas houve apenas duas de que ele realmente gostou e teve de escolher entre ambas.
A primeira era um lago muito tranqüilo. Este lago era um espelho perfeito onde se refletiam plácidas montanhas que o rodeavam. Sobre elas encontrava-se um Paraíso muito azul com tênues nuvens brancas.
Todos os que olharam para esta pintura pensaram que ela refletia a Paz Profunda.
A segunda pintura também tinha montanhas. Mas estas eram escabrosas e estavam despidas de vegetação. Sobre elas havia um Paraíso tempestuoso do qual se precipitava um forte aguaceiro com relâmpagos e trovões. Montanha abaixo parecia retumbar uma espumosa torrente de água. Tudo isto se revelava nada pacífico.
Mas, quando o Rei observou mais atentamente, reparou que atrás da cascata havia um arbusto crescendo de uma fenda na rocha. Neste arbusto encontrava-se um ninho. Ali, em meio ao ruído da violenta turbulência da água, estava um passarinho placidamente sentado no seu ninho... Em Profunda Paz!
O Rei escolheu a segunda tela e explicou: — Paz Profunda não significa estar em um lugar sem ruídos, sem problemas, sem trabalho árduo para realizar ou livre das dores e das tentações da encarnação. Paz Profunda significa que, apesar de se estar em meio a tudo isso, permanecemos calmos e confiantes no Santuário Sagrado do Nosso Coração. Lá encontraremos a Verdadeira Paz Profunda. Em Silenciosa Meditação.
(autor desconhecido - mensagem enviada por Paulo)
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