Deserto d'alma








'' Vemos  com o tempo
 que é preciso fazer 
florir o deserto
que a vida nos dá.
aberrantbeauty:“ Ahmed Altoqi”



Procuramos lugares para diversão,tais como parques, praias, cinemas , etc... Procuramos lugares para descansar,tais como hotéis fazenda, spas, camping, etc..Procuramos lugares para se apoiar,lugar de orar, lugar de estar presente...tais como igrejas, centros de recuperação, células, etc...Mais ninguém procura um deserto, pois o deserto é um lugar árido e cheios de extremos, muito quente na parte do dia e muito frio na parte da noite, o deserto te desconecta do mundo, lá você não tem luxo, tudo é muito complicado de se obter, então no deserto ninguém quer ir ou ficar.

Mas o deserto é um lugar de conhecimento, pois o povo nômade que vive no deserto aprende com o próprio deserto a viver conforme os perigos oferecidos por lá, aprende a andar, a se portar, a se vestir, a encontrar agua, alimento, aprende a cultivar, aprende a entender os próprios limites.
aberrantbeauty:
“ Ahmed Altoqi
”

“Num deserto de almas também desertas,

uma alma especial 

reconhece de imediato a outra.”

"- Mas não seria natural.

- Natural é as pessoas 

se encontrarem e se perderem.

- Natural é encontrar. Natural é perder.

- Linhas paralelas se encontram no infinito.

- O infinito não acaba. O infinito é nunca.

- Ou sempre. "

. Caio Fernando
é preciso fazer florir o deserto
que a vida nos dá.
É preciso fazer
nascer coragem
onde só há medo.

É preciso criar sorrisos,
mesmo quando
as lágrimas teimam 
em se fazer presentes.
É preciso falar de amor,
mesmo
em um tempo de guerras. '



Há dias em que nada parece dar certo,

já acordamos sem saber direito porque levantar,

a luta entre o nosso querer e o dever é enorme,

a fé se perde no desânimo, a dor se espalha,

e viver é como subir uma montanha com pouco ar,

cada passo é um peso, cada dia uma luta.

Ouve alma querida:

mesmo no deserto mais terrível existem oásis,

lugares onde as árvores crescem frondosas,

onde a água tão rara é abundante,

e os homens podem se refazer da longa jornada.

Por que na nossa vida seria diferente?

Não se fixe no problema, existem mil portas,

mil caminhos para buscar, mil lugares para conhecer,

milhares de pessoas para “reconhecer”,

novos amigos, novo amor, novos sabores,

descobrir “oásis”, novos poços, eis a sua missão,

sair da tristeza e da decepção e enfrentar o caminho.

Vem, vamos juntos nessa estrada,

que pode parecer deserta e seca,

mas logo ali, logo a frente,

um oásis te espera, para fazer uma festa,

transformar a sua vida em um jardim,

onde a mais bela flor, ainda é você.

O que torna belo o deserto é que ele esconde um poço em algum lugar.

(Saint-Exupéry)
Paulo Roberto Gaefke

aberrantbeauty:
“ Ahmed Altoqi
”
Que em teus desertos 
desabrochem fontes que jamais pudeste esperar....
Fontes de luz, de entendimento, de coragem
Fontes que justifiquem a secura de tantos dias...
O torpor, a tristeza, a revolta...
Que não sejam para a morte tuas chagas
Mas que com elas aprendas valores esquecidos
E despertes livre, a cada dia, 
de mais um elo das correntes que te prendem....
Que o medo seja um desses elos partidos...
O desânimo, a ingratidão, a angústia, 
a ansiosa ignorância igualmente...
Que tu renasças de cada deserto dessa vida...
Puro, forte, maleável, sábio!
Mil vezes revirado...como barro bom, 
nas Mãos do Grande Oleiro.
Barro excelente...matéria prima de alta qualidade.
Para o feitio de dias melhores...
Muito melhores!

Gi Stadnicki
  



Em um deserto as coisas são dificeis, piorando,
com situações inóspitas:
uma tempestade de areia e acabar por nos cegar,
miragens a nos enganar,
 o sol é escaldante e nos perturba,sedentos a exaustão.
Assim é o deserto espiritual, quando nos achamos nessa situação
(de deserto d'alma) as tempestades são maiores, e as miragens que nos são impostas parecem cada vez mais reais. Perturbando-nos emocionalmente.
São nessas horas que sem equilíbrio nos desesperamos,
e muitas vezes caimos na armadilha brilhante das miragens do mundo
 como:o alcool, sexo, drogas,jogos etc.
Continuamos com a miragem em um deserto, como cegos.
 Em momentos assim vemos somente a miragem,
porque está em nossa mente,o veu de ilusões(escravos do corpo, da mente, de sentimentos,paixões,vicios).
Mas não está em nosso coração, em nossa alma.
O deserto da vida,deserto material, não é diferente do deserto espiritual.
Acaso estivermos vivendo um deserto temos que entender o aprendizado, 
a experiencia; e saber da experiência, advem uma força descomunal.
Aprendendo,com o suor,o desconforto, a sede teremos a esperança, 
humildade,e sabedoria.
Pois o deserto é lugar de auto conhecimento, 
aprendemos a lidar com nossos limites.
Aprendemos que estamos sedentos , de Amor 
Aprendemos que dependemos da Agua viva do Oceano abundante Deus,
O absoluto a nos conduzir em tudo.
Onde e como estejamos entreguemo-nos a este amor
incomensurável.

Nadja Feitosa

mais
A Travessia do Deserto da Alma: Ouse, Una Forças, Encontre seu OásisO que faz com que uma pessoa paralise diante de um convite para ação? Um convite que poderia auxiliá-la na realização dos seus sonhos através do conhecimento, desenvolvimento e execução dos seus dons?Um convite de Vidas e Eras, mesmo que todas as promessas e dívidas do passado tenham sido cumpridas com responsabilidade, persistência, confiança e até sacrifício, em prol de um objetivo cuja raiz representa o ideal da união que beneficiaria todos os envolvidos?Um convite que representa o chamado de milênios, erguido pela bandeira do amor e pela travessia necessária perante o desapego dos desejos, prazeres e paixões que assolam o espírito?Seria medo, comodismo, falta de oportunidade, dificuldade em lidar com as mudanças e suas próprias “trocas de pele”? Ou o obstáculo permanente representado pela zona de conforto? Seria, mais nas profundezas e sombrias raízes ainda não visitadas pela consciência, o real e tácito sentimento de não querer – acima de não sentir-se capaz – de desapegar dos maiores apegos? Aqueles que, enquanto enchem o ego de prazeres fúteis e efêmeros, esvaziam a alma?Seria, talvez, aquele que permanece reinando dominante no seu trono, tão egóico quanto um antigo monarca de posse do seu reinado e dos seus sórdidos poderes: o rei egoísmo? Outrora fosse apenas este o motivo. Entretanto, aqui mostra-se apenas uma das raízes de uma árvore que, outrora, esteve podre internamente; foi casca e hoje, da mesma maneira permanece, mesmo que rodeada por outras árvores que servem-na e nutrem-na com um alimento que ela mesma não gera. Essa relação simbiótica de árvores híbridas ocorre entre aquelas que dependem de outras para sobreviver, unindo-se a elas a fim de continuar mantendo-se vivas.Porventura, diferente do rei egoísmo que habita no meio humano, na natureza esta é uma relação de mutualismo com um toque de cooperativismo, onde uma serve a outra numa relação de custo-benefício, mesmo entre espécies diferentes e com “papéis hierárquicos” diferentes. Enquanto isso, o ser denominado humano, usando sua “humanidade” no meio que habita – ou o que resta dela neste tipo de inter-relação – poderia aprender com as árvores através da contemplação e observação, tornando-se mais cooperativo e solidário para com o outro, independente da “espécie”.Necessária é a saída da sua “bolha pessoal”, necessário é viver outras experiências, deixar de olhar apenas para o raio de atuação da sua realidade, permitir-se soltar a ideia enraizada de que o que é seu é melhor do que do outro; Poderia ousar colocar os sapatos de outrem, aprendendo com sua perspectiva e visão de vida, de mundo.Para isso, precisamos de uma ferramenta intrínseca: o senso crítico do nosso observador interior que leva à ação – iniciando por nós mesmos em frente ao espelho. A ação que leva a novas definições, a escolhas que levam à participação, ao engajamento e à força representada pela união.Aqueles que não ousarem fazer a travessia do deserto de si mesmos permanecerão vendo o mundo, a vida, pela fechadura de uma das muitas portas que estão disponíveis como oportunidades evolucionárias. Verão suas tendas abandonadas pela primeira tempestade de areia, verão seus barcos atolados na primeira dificuldade encontrada no caminho rumo ao propósito da alma porque lhes faltará o motor: a fé verdadeira, não a religiosa, mas a provinda diretamente do seu centro, do espaço do coração. E como parceiras desta, também lhes faltará a coragem para começar, a persistência para permanecer, a força para continuar.Muitos não compreenderão porque não conseguirão atravessar os rios que levam ao mar da prosperidade, do progresso, da benevolência e solidariedade mútua. Não compreenderão porque não conseguem chegar até um dos oásis de seus desertos interiores se o veem tão próximo, quando na verdade o que não percebem é que o oásis que vêem é apenas uma ilusão porque ainda não fizeram a travessia para chegar no oásis verdadeiro.Sobre suas consciências, de fato, muito tarde cairão as verdades que só teriam sido encontradas durante a experiência que a travessia do deserto traria. É através dela que conseguimos encontrar nossos oásis. Até mesmo os oásis não duram para sempre, são tão impermanentes quanto nossa perfeita imperfeição e à impermanência da vida. Então, o que você está esperando para mudar, transformar, começar, permitir-se renascer?O momento presente, o aqui e o agora, são a maior oportunidade de mudança para alcançar qualquer objetivo. Em algum momento da jornada você vai precisar fazer a escolha, tomar a decisão, iniciar o movimento. A partir de uma escolha, mesmo que seja um movimento que pareça pequeno – onde o oásis é repleto de significado, honra e sacralidade para você – muitas portas podem abrir-se a partir dele. E para abrir uma porta é preciso girar a chave, às vezes, mais de uma vez. Esses giros representam nosso pequenos mas significativos movimentos em direção à abertura, ao receber, ou em direção ao fechamento.É tempo de travessia, é tempo de movimentar sua vida. É tempo de girar a chave para abrir as portas que precisam ser abertas no agora, com a coragem das almas guerreiras de outrora que lutaram pela paz.É tempo de travessia para que as tribos de paz de outrora possam unir-se novamente, neste momento-tempo-espaço. E isto não veio para ser um conto, uma lenda ou uma utopia, já está acontecendo ao nosso redor, ao seu redor, em pequenos núcleos, grupos, comunidades.Aqueles que ainda escolherem permanecer na zona de conforto estarão presenciando, no mesmo lugar e da mesma maneira, todos os seus problemas, obstáculos e dificuldades insolúveis, simplesmente porque ainda pensam que conseguirão sozinhos, na crença em sua onipotência e onipresença enraizadas no ego. Não são os problemas que mudam – na verdade só mudam de lugar – somos nós que mudamos e, nos permitindo fazer essa travessia, com um novo olhar, uma nova perspectiva, somos capazes de resolvê-los, compreendê-los e, em determinados casos, desapegar deles para que resolvam-se por si, abdicando do controle.Todos, sem exceção, temos desertos interiores: a jornada é solitária no que se refere às escolhas que fazemos no caminho e às mudanças que escolhemos para o nosso destino. Caberá apenas a nós mantê-los como estão ou nos permitir conhecê-los. Conhecer a vida que esconde-se por debaixo da areia, adentrar nos túneis que guardam tesouros esperando para serem descobertos por nós, desbravar territórios que nos levarão às terras férteis dos oásis de paz e alegria, nutrindo-as e expandindo-as ainda mais com a chama sagrada do nosso coração.Se você chegou até o deserto da sua alma, ouse atravessá-lo! Você não será mais o mesmo após essa jornada, sua visão e consciência não poderão mais voltar ao estado anterior. Ao contrário do que muitos acreditam, você sairá mais sábio, mais forte, mais leve, e de encontro aos seus limites descobrirá dons adormecidos nas memórias do espaço, mas guardadas como tesouros nas cápsulas do tempo, nos túneis mutidimensionais do seu deserto interior.Lembre-se bem: o deserto não é desabitado. É repleto de tesouros, guardados enquanto jóias de sabedoria, esperando para serem descobertos por aqueles que ousarem, por aqueles que terão “olhos para ver”.
Mensagem recebida em canalização – Dama Helena & Ciganas do Oriente

A poesia, o tempo e a alma...






A poesia, o tempo e a alma...

Poesia é a vida que se abre para uma nova melodia.

É canção sem letra, é sonho colorido que se recorda.

Poesia é sentimento que não explica, nem complica.


Revela o que a alma tenta esconder,

o que apenas os olhos dizem,

e muitos não sabem interpretar.



Poesia é o dia, mas se vive a noite.

É arco-íris, sol e chuva,

em perfeita sintonia com a criança.

Enquanto houver poesia, existirá esperança.



Que os homens não se envergonhem dos seus sentimentos.

Que possamos viver instantes de pura magia,

vale rir e vale chorar, tudo é poesia.

Ainda que a guerra passe por cima dos sonhos de paz,

a flor ainda pode vencer o canhão,

se ela for empunhada por mais de uma mão.


Tudo é vida, soneto e melodia,
pois até na morte, encontramos poesia.
Valsa triste de um até logo, pois a vida continua,
como a estrofe inacabada do verso que te digo,
você é mais do que poesia, é verdadeiro amigo.

A poesia que habita em mim, saúda a sua sensibilidade,
e convida para a reflexão da vida e da eternidade.
Paulo Roberto Gaefke



Poder Celestial



"O amor é o único meio de assegurar a verdadeira felicidade,
tanto neste mundo como no vindouro. 
O amor é a luz que guia nas trevas, 
o elo vivo que une Deus ao homem, 
que torna certo o progresso 
de cada alma iluminada. 
O amor é a maior lei que governa 
este ciclo poderoso e celestial, 
o poder sem igual 
que liga os diversos elementos 
deste mundo material..."
'Abdu'l-Baháns



Sobre o Amor - Jiddu Krishnamurti



"Sabemos pouco do amor, da sua extraordinária ternura e poder.


Muito facilmente usamos a palavra "amor"; o militar usa-a, o carniceiro usa-a, o homem rico usa-a, assim como o rapaz e a moça.

Mas sabemos pouco do amor, da sua vastidão, da sua imortalidade,
da sua profundidade.

Amar é ter consciência da eternidade.

O relacionamento é uma coisa estranha; muito facilmente caímos na habituação a um relacionamento particular, onde as coisas são tomadas como garantidas, com a situação aceite, não se tolerando qualquer variação; não se considera nenhum movimento em direção à incerteza, mesmo por um segundo.

Tudo é de tal modo regulado, tornado «seguro», bem amarrado, que não há qualquer hipótese de frescura, de um respirar revivificador.

A isto, e a muito mais, se chama relacionamento. Se observarmos de muito perto, verificamos que o verdadeiro relacionamento é muito mais subtil, mais rápido que um relâmpago, mais vasto do que a Terra, pois ele é vida. A vida é conflito.

Queremos fazer do relacionamento uma coisa grosseira, rígida, manipulável. Deste modo, ele perde a sua fragrância, a sua beleza.
Isto surge porque não amamos, e o amor é certamente a maior das coisas, pois nele acontece o completo abandono de nós mesmos.(...)

É preciso grande inteligência para um homem e uma mulher se esquecerem de si mesmos, para poderem viver juntos, não se rendendo um ao outro ou não sendo dominados um pelo outro.
O relacionamento é a coisa mais difícil da vida.(...)

Não sei, mas o amor incendeia-me. É uma chama inextinguível. Tenho tanto disso, que quero dá-lo a todos, e dou.

É como um grande rio, que alimenta e rega cada vila e aldeia; ele vai sendo poluído, deságua nele a porcaria do ser humano, mas depressa as águas se purificam a si próprias, e rapidamente segue em frente.
Nada pode estragar o amor, pois todas as coisas se dissolvem nele - o bom e o mau, o feio e o belo.

O amor é algo que é a sua própria eternidade.

O amor é um coisa "perigosa", só ele traz a única revolução que proporciona felicidade.São poucos os que são capazes de amar, e tão poucos os que realmente querem o amor.

Amamos segundo as nossas próprias condições, fazendo do amor um coisa de mercado. Temos mentalidade mercantil, mas o amor não é comercializável nem é um negócio de troca.

O amor é um estado de ser, no qual todos os problemas humanos se resolvem. Vamos ao poço com um dedal e assim a vida torna-se uma coisa sem qualidade, insignificante e limitada."

Jiddu Krishnamurti - em    Cartas a uma jovem amiga
     


A plenitude do SER


O que é esse amor que chega de mansinho e me completa? De onde ele vem? Porque ele começa? Como posso expandi-lo e manter-me conectado o tempo todo? Que amor é esse que reprime meus medos, liquida com minha ansiedade, acaba com as dúvidas e manda para longe o sofrimento? Será que ele também completa o outro?

É um amor que independe de coisas externas, é fora do normal pois é espiritual, vem de dentro, sem direção, é irradiado pelo espírito. É um amor que quando vem com força torna-me um nectar a ser saboreado, não é fácil descreve-lo, é como um suave perfume que atrai e hipnotiza, torna-me leve e sabio, aquece meu corpo, tranquiliza-me, amplia e expande minha consciência, deixa-me silencioso e harmônico por dentro, conectado a cada fragmento vivo do universo, um verdadeiro observador consciente que quando olha para as coisas modifica-as, deixando-as mais belas, mais vivas e mais brilhosas.

É um amor das estrelas, a energia que movimenta os planetas, as núvens e as ondas do mar, nele tudo o que é mundano dissolve-se. Será que este é o êxtase que os grandes sábios falavam? Será que esta é a plenitude que todos nascemos desejosos de sentir e buscamos a vida toda? Achar as respostas não importa, importante é senti-lo e saber que nunca nos abandonou, sempre esteve conosco a nossa espera.

Ugo Micael Ventura
"O amor é o único meio de assegurar a verdadeira felicidade,

***

“Num deserto de almas também desertas,

 uma alma especial reconhece 

 de imediato a outra.”


                                                                                                                                                          

- Natural é as pessoas 
se encontrarem e se perderem.

- Natural é encontrar. Natural é perder.

- Linhas paralelas se encontram no infinito.

- O infinito não acaba. O infinito é nunca.

- Ou sempre. "
Caio Fernando

***

Parábola sobre o Amor

Havia um homem. Certa vez ele ouviu dizer que Deus é Amor e decidiu procurar esse amor. Começou a ouvir o que as pessoas diziam sobre isso.
Ouviu o seguinte:
“Eu amo a carne!”, disse um. Em seguida, foi e matou um cordeiro, assou-o e o comeu.
“E eu amo a caça! Posso acertar em qualquer ave em pleno vôo! Posso encontrar qualquer fera escondida na floresta densa, matá-la e tirar sua pele!”, disse outro.
“Que sorte, porque eu amo me vestir com peles”, disse uma jovem.
“E eu amo as flores!”, acrescentou outra; ela costumava colocar diversos ramalhetes de flores nos jarros e contemplar sua morte enquanto elas murchavam.
Que pena que as flores sem raízes tenham se convertido em um símbolo de amor e de beleza!
Outro homem disse:
“Eu amo tanto a minha mulher e minha paixão por ela é tão forte que a mataria se de repente ela me traísse com outro!”
Um militar acrescentou:
“Eu amo a glória mais que a todas as mulheres! Por um momento de glória, estou disposto a dar tudo!” E ele procura inimigos para enviar seu exército para a morte. Por uns momentos de glória, está disposto a perder vidas humanas.
Um imperador disse:
“Eu amo o poder! Eu dito as leis para o meu país! Todos têm que satisfazer meus desejos! E que tudo seja segundo minha vontade! Eu executo e eu perdoo! Eu inicio a guerra e eu estabeleço a paz!”
Ademais, o homem ouviu:
“Nós amamos a Deus! Por nossa fé estamos dispostos a morrer! Por nossa fé estamos dispostos a matar!”
* * *
O homem se horrorizou por tudo o que ouviu e exclamou: “Isto não pode ser amor!”
E as montanhas ressoaram: “Isto não é o amor!”
E exclamaram as aves: “Isto não é o amor!”
E as folhas sussurravam: “Isto não é o amor!”
E soaram os rios: “Isto não é o amor!”
E o oceano retumbou: “O que alguém quer para si e derrama o sangue do seu semelhante, não é o amor!”
Então, o homem foi para outro lugar.
* * *
Chegou a um país e viu ali um menino bondoso. Perguntou a ele: “O que amas?”
“Amo a minha mãe e a meu pai! Amo esta clareira no bosque cheio de flores! Amo também este rio e estas árvores! Amo cantar e dançar, trabalhar e jogar! Todos se alegram com meu amor! E todos me amam!”
O homem continuou seu caminho e viu um jovem enamorado, a quem também perguntou sobre o amor. Em resposta, o enamorado repetiu as palavras que uma vez disse a sua amada: “Seja feliz, meu amor! Ainda que fiques com outro, te repito: Seja feliz! Que saibas que me alegro por ti!”
O homem caminhou mais e viu um belo jardim, como se a terra mesma houvesse florescido! Viu um campo de trigo e o que havia cultivado isto. E perguntou-lhe:
“O que amas?”
“Amo esta terra! Faço jardins, cultivo trigo e flores 
e eles me dão seus frutos, sua beleza e seu aroma. 
Aquele que fez um belo jardim e a todos 
deu seu amor comerá frutos maravilhosos!”
O homem continuou sua viajem pelo país 
onde reinavam a ordem e a paz e viu prosperidade 
e abundância na vida daquele povo.
Finalmente, chegou ao governante daquele país 
e perguntou que era que ele amava?
O sábio governante lhe respondeu:
“Amo a meu país e a todos seus habitantes! 
Estou disposto inclusive a sofrer humilhações 
para prevenir a guerra e afiançar a paz para meu povo!”
O homem continuou seu caminho. Escutava e observava.
E um dia se encontrou com o Mestre da Alma 
que amava a Deus com todo seu coração.
Então, lhe perguntou:
“Diz-me, como Deus ama? 
Como é Seu Amor? 
Como conhecê-lo e como distinguir o que é o amor e o que não é?”
O Mestre respondeu:
No amor não pode haver nenhum desejo para si! 
Todo aquele que possuir tal desejo não é amor, 
e sim, a paixão e os caprichos! 
O amor é o fundamento do universo! 
E também é a luz da alma!
Me perguntas como Deus ama?
A água flui e dá de beber a todos! Assim ama Deus!
A Terra cuida e sustenta a todas as criaturas! Assim ama Deus!
O sol brilha e ilumina tudo com sua luz! Assim ama Deus!
Tu também deves tratar de amar e sempre expressar tua ternura aos demais!
Se cultivas o amor dentro de ti, um dia poderás experimentar e ver Deus!”

Presença


O saber de Deus excede toda inteligencia  da criaçao.


"Estar no mundo e não ser do mundo": Esse é o ponto! É a percepção que se deve ter; é o que dever ser "percebido": Estamos no mundo, mas, deste mundo não somos, porque quanto ao "Eu" que realmente somos, "Meu" reino não é deste mundo. Isso é estar com a percepção de que não somos o corpo e nem a mente, ou seja, não somos a "persona", a máscara, o personagem, (a pessoa que estamos sendo), somos o Ser. A Consciência está no Ser, em nossa identidade real; a mente está no personagem. Quando nos colocamos como "observadores", ou seja, quando colocamos o foco de nossa percepção na Consciência, o mundo é claramente visto como um teatro divino onde os "divinos personagens" tem existência e atuação. A maior parte destes personagens "percebe" o mundo apenas com suas mentes, ou seja, estão "inconscientes do Ser" e assim se sentem separados do Todo; não percebem o que realmente são, não percebem sua "unidade com o Ser", sua conexão com a Fonte. O texto do Goldsmith revela o que deve ser feito para que essa "conexão com a Fonte" seja reestabelecida: Sentar-se em silêncio, aquietar-se!

Segue-se um comentário  sobre a carta de Goldsmith com a ênfase nos pontos sobre a mensagem que ela contém, 
Eis o trecho da carta de Joel S. Goldsmith, considerado o místico do século, ao seu filho Sammy, quando este se ausentou do lar, do Hawai, para cursar a universidade na América.
Ofereço-te aqui, Sammy, uma lição importante, não só para um dia, mas suficiente para toda tua existência, se a praticares fielmente ainda que não recebesses nenhuma outra de mim ou de qualquer instrutor espiritual. Se a gravares no íntimo, ainda que ficasses só num deserto ou num barquinho, no meio do oceano, sem qualquer pessoa ou livro por perto, poderias sobreviver, encontrando salvação e segurança, alimento e vestuário, paz e tudo o mais que te fosse necessário. Quero revelar-te o segredo de minha felicidade, alegria, êxito, prosperidade e capacidade de servir a crianças e adultos ao redor do mundo inteiro, como sabes.
(Goldsmith revela "o segredo")
Desejo que conheças este segredo, para que possas agir como eu. Em primeiro lugar, quando defrontares algum problema, seja de saúde, estudos, desentendimentos com os colegas ou mestres, retira-te a um lugar tranquilo, senta-te com os pés no chão e mãos descansando nas coxas, fecha os olhos e lembra-te de que Deus está mais perto do que tua respiração: mais próximo do que teus pés e mãos. Ele está exatamente onde estiveres. Aquieta-te por um momento e Deus resolverá teu problema. Pode parecer estranho que não tenhas, pelo menos mentalmente, de expor teu caso a Deus, de não pedir-Lhe nada e nem fazeres qualquer afirmação.

No entanto, basta fechar os olhos, aquietar-te por um momento e saber que Deus está bem perto de ti: no centro de teu ser.

(A carta poderia terminar aqui! Pois "o segredo" é que Deus está no centro do teu ser, ou seja, está no "Núcleo". O Núcleo não é um lugar, mas uma dimensão, na qual devemos posicionar, quero dizer, "focar" nossa percepção, na Consciência do Ser, que realmente somos. Essa é a razão do nosso slogam: "Vá para o Núcleo" ou: "Esteja no Núcleo".)
Depois, sem ansiedade ou pressa, espera alguns minutos. O Espírito, Ele mesmo, se incumbirá de tudo. Se for um problema ou fórmula que não entendes, Ele te esclarecerá como sucedeu uma vez aqui em casa, em que pediste ajuda em matemática: sentamo-nos e meditamos e quando voltaste ao livro, encontraste a resposta plena, como se a tivessem escrito ali para ti.
(É sempre o "Eu oceânico" quem realiza as obras, não o "eu personal". Jesus disse: “eu de mim mesmo nada posso fazer, o Pai em mim é Quem realiza as obras.”)
Sempre que tiveres alguma dificuldade, para o que estavas fazendo e conscientiza Deus exatamente ali onde Ele está, em teu íntimo. Espera alguns minutos e verás que Ele é a Inteligência de teu ser e sabe porque O estás procurando. Não receies: de bom grado Ele sempre te responderá, se estiveres "ligado". Se Lhe perderes a sintonia, não poderás receber ajuda. Isto é compreensível. Digamos que estivesses aqui perto de mim, recebendo instrução espiritual. Se te distraísses, pensando em outra coisa ou saísses a passear, como poderia receber a lição que eu tinha a oferecer-te gostosamente? Como pai humano, bem gostaria de oferecer-te cada segredo espiritual que possuo, como dou dinheiro quando dele necessitas. Mas não lhos poderei dar, se não estiveres receptivo e atento.

(Essa é a razão pela qual o meu personagem humano mantém nossas reuniões do Núcleo centradas na percepção que deve ser ativada. De que adiantaria uma reunião para compartilharmos as coisas da mente dos personagens? Seria apenas uma reunião social, enquanto sabemos que pode ser "mais que isso" quando ativamos a percepção consciencial)
A mesma coisa se dá em nossa relação com Deus: temos que dar-Lhe plena atenção, amor, obediência e gratidão. Não é propriamente amar um Deus que não vês, senão amá-Lo nos colegas e professores com quem convives. Ainda que Deus esteja em teu íntimo, só Lhe podes receber a graça se tiveres amor, júbilo e respeito, em tua mente, em teu coração e em tua alma.
(Quem percebe consciencialmente percebe a onipresença, percebe Deus presente em tudo e em todos. Ainda que os personagens estejam agindo inconscientes de sua real identidade, ou seja, apenas como personagens, a vida que os anima é o próprio Deus Se manifestando; Se não julgar os personagens – ou seja, se não agires mentalmente - perceberá como a reação desses mesmos personagens mudará em relação a você. "Algo" – uma percepção ainda incipiente neles – os fará perceber "algo" em você.)
Cada pessoa é responsável por si mesma. Não há um Deus sentado no céu a olhar e julgar os que estão aqui em baixo. A Consciência divina está em nosso íntimo (enfatize-se isso) e sabe tudo o que pensamos, sentimos, falamos ou fazemos, atraindo imediatamente de fora tudo o que mandamos para lá. Portanto, o amor e respeito que exprimes aos outros, logo os recebes de volta. 

Mas, tudo isto ainda é pouco. Mesmo que sejas humanamente bom em todos os sentidos, estás simplesmente cumprindo os Dez Mandamentos.

Agora te estou instruindo a cumprir o Sermão da Montanha, pois o Caminho espiritual é uma revelação mais alta.
(Notem com que clareza Goldsmith elucida este ponto – está revelando algo além de apenas vivermos como bons personagens humanos, pois estes ainda se identificam como sendo os "bons personagens" num universo de pares de opostos.)
Continuando, o texto diz que:
Não precisas  falar com Deus, senão apenas reservar pequenos períodos, durante o dia e à noite, para ouvi-Lo dentro de ti.
(Como se trata de uma "percepção" não é necessariamente um diálogo, pois nesta percepção o personagem imerge e se funde com o Ser Real. Há uma revelação: não no sentido de que algo esteja sendo revelado ao personagem, mas sim, de algo que está sendo "desvelado" – literalmente com esse significado de que os véus se esvaem – não nos identificamos como o personagem que estamos sendo, mas como o Ser que já somos. Nesse sentido dizemos que "estamos no mundo", como personagens, mas que "não somos deste mundo", porque somos o Ser Real, a Fonte da existência da vida e do cenário de onde vêm todos os personagens.)
Continuando o texto:

Mesmo que não ouças literalmente uma voz, ao abrir os ouvidos a Deus e silenciar por um minuto ou dois, permitir-me-ás encher o vácuo que formaste internamente.

Atenta bem para o que deves fazer, para formar este vazio expectante: logo ao acordar senta-te confortavelmente, pés no chão, braços apoiados relaxadamente nas coxas, olhos fechados, sintonizando o Cristo interno em silêncio, escutando o íntimo por alguns minutos. Em seguida, lembra-te de que o dia que se estende diante de ti será governado e protegido por Deus. Serás então mantido e inspirado por Ele, porque abriste, anelante e conscientemente, tua consciência à Presença e Direção de Deus. Mas se não fizeres cada manhã, fielmente, teu contato com Deus, o teu encontro com o mundo será como de um ser humano comum, sujeito a todas as surpresas e desencontros da vida, sem a assistência divina.
(Em outras palavras: Se não ativarmos, da forma acima, nossa percepção consciencial, estaremos apenas percebendo tudo mentalmente durante o dia; estaremos inconscientes da Presença, reagindo aos acontecimentos como seres humanos. Contudo, somos mais que isso: Somos Filhos de Deus!)
Em tua idade atual, com o preparo que já recebeste aqui, estás apto a quatro pequenos exercícios diários: de manhã cedo, ao meio-dia, ao anoitecer e antes de dormir. Sentado, relaxado e quieto, podes dedicar dois minutos de cada vez a Deus. Inicialmente, para facilitar, podes mentalmente dizer: "Aqui estou, Pai. Fala que teu filho escuta. Desejo fazer a Tua vontade". Em seguida, aquieta-te. Se fores fiel nesta prática, garanto que tua vida na universidade e de modo geral, será um sucesso e ainda mais do que isso: uma bênção. Estarás preparando os fundamentos para uma vida inteiramente governada por Deus.(Governada pela Consciência, desperta, de que somos Filhos de Deus).
Procure estar em harmonia com teus colegas em tudo que seja bom. Se te convidarem a cerimônias religiosas, sugiro que os acompanhes. Entra em cada templo com a mente aberta, agradecendo à oportunidade de aquietar e ouvir a "pequenina e silenciosa voz".

Não te esqueças de que a sintonia com Deus é mais importante que o ritual.
(Por isso não temos pauta nem rituais, é apenas um preparo, uma celebração da consciência de nossa união com Deus, para que essa conscientização se expanda em nossa relação com o mundo. Dessa conscientização seremos naturalmente "bons personagens humanos" – não porque ansiemos ser assim, nem para nos vangloriarmos e nos sentirmos pessoas melhores em relação às demais. Cientes de que todos são "personagens da divindade", não há personagem mais divino ou menos divino que qualquer outro. Há os que estão conscientes de sua real identidade e os que ainda não estão. Os que estão agem seguindo esta "consciência interna", e os que ainda não estão agem seguindo a mente do personagem que estão representando. Por isso é importante "ir para o Núcleo", transcender a percepção mental e ativar a percepção consciencial. Goldsmith expõem neste texto como fazer isso.)
A união com os colegas no que seja construtivo suscita o bem, embora o verdadeiro bem te venha porque reconheces a graça e a glória de Deus em tudo e em todos. A coisa mais importante que desejo sublinhar-te é que, em qualquer instante do dia ou da noite, Deus é instantaneamente acessível. Basta que O sintonizes e ouças. Enfatizo este ponto para que compreendas que não precisas falar, de fazer afirmações ou lembrar a Deus tuas necessidades. 

(Basta nos elevarmos em consciência, nos tornando receptivos e atentos Àquele que habita o Núcleo do nosso Ser, ou, em termos bíblicos, "o esconderijo secreto do Altíssimo"...)
O segredo que recebi é que Deus, como Inteligência infinita, já conhece tuas necessidades, antes mesmo de Lhas pedires. Ele vê nosso íntimo quando Lho abrimos em atitude receptiva e confiante. Não é por nosso falar ou pensar, pois o Mestre ensinou: "não vos preocupeis por vossa vida, pelo que tendes de comer: nem por vosso corpo, pelo que tendes de vestir. Vosso Pai sabe que necessitais destas coisas. É do bom agrado dEle dar-vos todas elas". Compreendes, Sammy? É do agrado do Pai dar-te o Reino! Deus não te castiga quando te arrependes sinceramente do erro ou pecado que acaso cometas. No instante em que reconheces que não agiste bem, estás perdoado. Não carregarás a penalidade quando em teu coração vibra o reconhecimento do mal que fizeste e te arrependeres. Mas deves compreender que ao reconhecer as falhas, não deves repeti-las. (Esta é a real conscientização, que nos torna naturalmente seres humanos melhores) Caso contrário, perderás a sintonia com a graça divina. Tu mesmo é que te cortas dela. Quando isto acontecer, procura reatar com a graça, reconhecendo verdadeiramente: "Sei que errei!" Ou talvez: "Não sei se agi erradamente, mas se o fiz, ajuda-me a compreender e limpa isto de mim, Pai. Não tive má intenção. Não quero fazer o mal. Ao contrário, desejo fazer aos outros o que gostaria que me fizessem".

Dessa maneira te purificas. . Mas sempre que cedemos à crítica e condenação, não estamos amando e perdoando suficientemente. Assim, é recomendável que nos voltemos de vez em quando e digamos: "Reconheço, Pai, que não estou agindo perfeitamente. Perdoa meus pecados. Limpa as minhas transgressões, para eu começar tudo de novo". Grava bem, Sammy, a mais importante lição que me foi dada: "que o lugar em que estás é solo santo", ou seja, Deus está exatamente onde estás, disponível, no instante em que paras de pensar, de falar e de te identificar com as coisas externas (ou seja, que para de agir mentalmente), e te voltas ao íntimo, reconhecendo-Lhe o Poder e a graça.

Conscientiza o Espírito de Deus em ti e, em seguida, relaxa-te por um ou dois minutos, deixando que Ele Se manifeste. Isto é tudo.  Todo o nosso propósito é de levar as pessoas à realização da onipresença de Deus e sua constante disponibilidade; de nos dirigir a Ele sem pensamento nem palavras: basta a humildade de sentar-nos (ou mesmo em pé ou deitado), fechar os olhos e reconhecer: "Eu, de mim mesmo, nada posso. O Pai, em mim, é Quem faz as obras. Fala Senhor, que teu filho escuta".
(Importante observar aqui que essa "consciência de Quem faz", expressada na frase: "eu, de mim mesmo, nada posso. O Pai, em mim, é Quem faz as obras", deve estar atrelada ao "estado de receptividade", expressa aqui pela frase: "Fala Senhor, que teu filho escuta". Isto porque não estamos nos sintonizando com um Deus surdo... A Consciência do Ser é viva e ativa! Deus age segundo as "nossas preces", nosso estado de sintonização e de receptividade.)
Em seguida, aguardar um ou dois minutos em silêncio expectante, antes de levantar e prosseguir as tarefas. Se aprenderes a praticar corretamente este exercício quatro vezes ao dia, como lhe estou sugerindo, não demorará muito para que o faças mais vezes ao dia, para teu inteiro benefício.
Bela carta, excelente lição para a vida!

 “Em todo momento do dia e da noite, clama a Deus e o Senhor o ouvirá!”

Lembro por fim aqui a passagem que diz:

"Então, Me invocareis, passareis a orar a Mim, e Eu vos ouvirei. Buscar-Me-eis e Me achareis quando Me buscardes de todo o vosso coração. Serei achado de vós, diz o Senhor, e farei mudar a vossa sorte." (Jeremias 29, 12-14)

Saudações a todos.




EU sou - I am