Yogananda - Amizade Divina

  

"Morarei nos corações receptivos,qual amigo desconhecido que desperta neles, continuamente,sentimentos sagrados e os impulsiona silenciosamente através de seus nobres pensamentos,a abandonar os pequenos apegos do ego.
Dançarei com todas suas alegrias na invisível sala do silencio,à luz da sabedoria.



Considerarei a quem se crê meu inimigo, como meu verdadeiro irmão divino, oculto atrás do véu de mal entendimento.                       Rasgarei esse véu com ao punhal do amor,de forma que quando ver em mim humilde,compreensiva e magnânima, não possa ignorar minha expressão e boa vontade.
A porta de minha amizade está sempre aberta,

e na mesma medida,

tanto para aqueles irmãos que me odeiam

como para aqueles que me amam.
Serei compassivo com os demais,
tal como que sou comigo mesmo.
Ganharei minha própria salvação
servindo aos meus semelhantes.
Sei que se ofereço
minha amizade a todos
como fez Cristo,
começarei a sentir
o Amor Cósmico,
que é Deus.

A amizade humana é o eco da amizade divina.


O mais sublime ensinamento de Jesus Cristo, foi o amar os seus inimigos.Responder o ódio com ódio é algo fácil, mas responder o ódio com amor é algo muito mais difícil, muito mais nobre.Assim pois, consumirei o ódio no fogo arrebatador do meu crescente amor.

Encontrarei o melhor em cada pessoa.
Admirarei as boas qualidades de todas as nacionalidades,
sem prestar atenção a seus erros.
Hoje transpassei os limites do amor a mim mesmo e os afetos familiares,fazendo com que meu coração seja suficientemente vasto a ponto de incluir nele todos os filhos e filhas de Deus.Ao ver meu Pai Celestial em cada um dos corações,acenderei um fogo de Amor Universal.Purificarei todo desejo de afeto e  o saciarei com o Sagrado Amor de Deus."


Paramahansa Yogananda em Meditações Metafísicas
A LUZ DE CRISTO
Sobrevoei um mundo de trevas densas
Habitado por seres de mil crenças
Aturdidos. Desesperados.
Conturbados. Despidos.
Corpos chagados. Doenças.
Olhos fechados. Ouvidos tapados.
Caminhando, tropeçando alucinados.
Numa só direção
De encontro a um paredão.
Enviei até eles meus amigos para avisá-los.
Ouvidos tapados não ouviram.
Lancei sobre eles a minha luz.
Olhos fechados não a viram.
Desci para ajudá-los.
Pregaram-me numa cruz.
Paulo Kronemberger